Você já teve a sensação de que já adquiriu muito conteúdo mas que não sabe exatamente o que fazer para aproveitar da melhor forma possível?
Você não está sozinho. Sabendo exatamente o que é isso desenvolvi um método, um programa que sugestivamente chamo de Meta Vou Ser Delegado onde ensino exatamente o passo a passo com estratégias para estudar para delegado afim de que meus alunos alcançarem essa meta.
Neste artigo você vai aprender exatamente como poderá otimizar seus resultados no planejamento de seus estudos para Delegado de polícia.
A primeira estratégia aplicada no Programa META – e a que eu acho a mais importante -, é a técnica do “Planejamento Bússola”.
Basicamente, o maior problema de quem estuda para concursos públicos hoje é a dificuldade de organização. Esse problema acaba desencadeando uma consequência muito maléfica, que é a falta de motivação. Daí, um problema se liga a outro, já que a falta de organização, leva à falta de motivação, que por sua vez, leva à falta de concentração, e por aí vai.
Mas, como resolver esse problema? Para buscarmos resolver um problema, seja ele qual for, a primeira coisa que devemos pesquisar é a causa dele.
Você já teve a sensação de que já adquiriu muito conteúdo mas que não sabe
A falta de organização tem relação próxima com um fenômeno bastante moderno, que eu chamo de “a síndrome da gota do oceano”. E o que seria isso? Com a revolução tecnológica o acesso à informação ficou muito mais fácil. Hoje, qualquer pessoa, tenha ela dinheiro para adquirir bons materiais ou não, pode começar a estudar para qualquer concurso com os materiais encontrados na internet. Há uma profusão de fontes de informação: videoaulas, e-books, PDF’s, sites de questões, livros físicos etc. A informação ficou rápida e acessível. Temos acesso às decisões dos Tribunais e às atualizações doutrinárias e legislativas quase em tempo real. As redes sociais trazem informações, inclusive de concursos, em quantidade tal que fica até difícil acompanhar. Isso gera uma sensação de que o estudo diário seja uma gota no oceano de informações que você precisa para passar em uma prova de alto nível.
Essa percepção gera ansiedade. E a consequência natural é a falta de organização. É como se a gente se perguntasse: “como enfrentar essa avalanche de informações?”
O Estudo Bússola
A solução que o Programa META utiliza para esse problema é o uso de estatísticas avançadas para descobrir no que você deve, de fato, focar.
Eu aprendi a importância disso quando vi um rapaz que estudava na mesma biblioteca que eu frequentava passar para Promotor de Justiça com apenas 22 anos de idade, e para Juiz Federal com 24 anos de idade.
Eu fiquei muito curioso para descobrir qual era o seu segredo. Um dia tive a oportunidade de conversar com esse rapaz. Logo se via que ela era um cara bem comum. Não parecia nada genial. Até meio bobão (que ele não leia isso…haha). Mas ele me ensinou algo que mudou a minha vida. Essa foi a principal estratégia que fez com que eu fosse aprovado com pouco mais de seis meses de estudo.
Ele usava uma estratégia em 3 partes e vou te revelar agora, preparado?
1º) Priorizar o PPCA
Ele fazia as estatísticas das provas anteriores e descobria aquelas que eram as que mais pontuavam. No caso das provas de Delegado, eu descobri o PPCA.
Existe um núcleo de disciplinas que são importantes para todas as provas. Elas caem em todas as provas de Delegado e em maior quantidade, fazendo você pontuar mais. Em algumas provas, o PPCA pode representar até 80% da prova. Então, a ideia básica é que você dê preferência ao PPCA, estudando as demais disciplinas de forma secundária.
E o que é o PPCA?
PENAL (Geral, Especial e Legislação Penal Especial), PROCESSO PENAL, CONSTITUCIONAL e ADMINISTRATIVO.
Essas quatro disciplinas devem estar no seu cinto de utilidades. Você deve dominá-las ao máximo para passar a banca examinadora no moedor de carne. Acreditem em mim, dominando essas quatro disciplinas, você estará mordendo até 80% das provas. Vou te provar com algumas estatísticas de provas anteriores.
NA PRÁTICA
Vejamos a última prova para Delegado de Polícia do Distrito Federal, realizado em 2015, por exemplo, na qual a banca foi a Funiversa. Foram cobradas 100 questões de múltipla escolha, no tipo ABCDE. Dessas 100 questões, nada menos do que 64 eram de PPCA. Ou seja, mais de 60% da prova. Isso significa que quem arrebentou no PCCA ficou na briga pelas vagas.
No ano de 2014, a banca ACAFE realizou a prova para Delegado de Polícia de Santa Catarina com 120 questões. Dessas, 84 questões eram do PPCA, ou seja, 70% da prova.
Esse padrão se repete mesmo nas provas para Delegado da Polícia Federal, realizadas pelo CESPE. Na última, realizada em 2013, o CESPE fez uma prova com 120 itens. Desses, 77 itens eram do PPCA, ou seja, cerca de 65%.
Neste momento, quero apenas que você entenda que é uma tremenda burrice estudar todas as matérias de forma uniforme. Estude mais o que cai mais. Parece simples, não é mesmo? Agora, a pergunta que você pode fazer é a seguinte: como devo dividir meu tempo para alocar de forma inteligente o PPCA?
2º) Afunile a estatística
Focar no PPCA não significa estudar essas matérias de forma exclusiva. No Programa META estudamos TODAS as principais disciplinas das provas de Delegado (Civil, Medicina Legal, Criminologia, Ambiental etc.). Mas, como dito, ao alocarmos mais tempo e esforço no PPCA do que em outras matérias, teremos possibilidades maiores de pontuação.
O segundo passo, portanto, é segmentar o próprio PPCA. Ou seja, a equipe do VSD faz um levantamento completo dessas principais matérias para descobrir quais são os assuntos mais cobrados dentro de cada uma. Por exemplo:
Em Direito Penal Parte Especial, os Crimes Contra a Vida, Patrimônio e Administração Pública representam até 60% dessa disciplina. Em Legislação Penal, vê-se grande incidência da Lei de Interceptação Telefônica, Lei de Drogas e Lei de Crimes Hediondos (cerca de 30%). Em Administrativo, Atos Administrativos e Poderes Administrativo têm forte incidência etc.
Esse tipo de informação permite, por exemplo, que eu decida por determinada doutrina para cada disciplina. E serve, também, para abandonar essa mesma doutrina no estudo de assuntos menos incidentes. Em Processo Penal, por exemplo, há grande incidência dos seguintes pontos: Inquérito, Provas e Prisão. Vale à pena estudar pela doutrina do Távora ou do R. Brasileiro nesses pontos? Sim. Mas vale à pena estudar por essas doutrinas em pontos como Recursos e Nulidade? Agora a resposta é não, pois a incidência em provas para Delegado é ínfima.
3º) Use a técnica das três cores para indicar no edital alvo a estatística levantada
Com esses dados em mãos, pegue o edital visado e indique com cores os conteúdos que mais caem, os que caem com certa frequência e os que raramente caem. Com isso, toda a estratégia de estudo será pensada para abordar esse conteúdo de forma mais inteligente.
Gostou?
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